Final foi disputada no estádio de Yokohama, onde o Brasil conquistou o pentacampeonato mundial em 2002
Por Helena Sbrissia / Global Sports
8 de agosto de 2021 / Curitiba (PR)
Neste sábado (7), a seleção brasileira de futebol masculino conseguiu um feito inédito: tornar-se bicampeã olímpica. E a conquista veio com um sabor de nostalgia. Em 2002, há 19 anos, a equipe faturava o pentacampeonato mundial no mesmo estádio, em Yokohama.
No tempo normal, tudo terminou igual. Foi um gol de Matheus Cunha que colocou o Brasil à frente, mas a Espanha acabou empatando após um gol de Oyarzabal. Mesmo tomando muita pressão no segundo tempo, a seleção canarinho conseguiu segurar até a prorrogação, quando Malcom marcou o segundo gol.
A partir daí, foi só segurar o resultado, que garantiu a entrada do Brasil na lista de seleções bicampeãs olímpicas, que conta com Uruguai e Argentina. Além disso, a equipe é a que mais conquistou medalhas na modalidade, com sete ao todo – duas de ouro, três de prata e duas de bronze.
Agora, o Brasil está atrás apenas da Hungria (três ouros, uma prata e um bronze) e da Grã-Bretanha (três ouros) no quadro de medalhas do futebol. Os três ouros britânicos, contudo, foram conquistados num período anterior à criação da seleção brasileira, que “nasceu” em 1914. Na soma das duas pratas femininas (2004 e 2008), o Brasil passa a ser o país com mais medalhas no futebol na história dos Jogos.
A medalha de ouro da seleção masculina garantiu ao Time Brasil um total de três douradas em 11 horas e 6 minutos – além da modalidade, o boxe e a canoagem de velocidade garantiram medalhas com Hebert Conceição e Isaquias Queiroz respectivamente. Vale lembrar que foi somente em Atenas 2004 que a delegação brasileira conseguiu atingir mais do que três medalhas de primeiro lugar ao longo de uma Olimpíada.
Agora, o Brasil alcançou sua melhor campanha olímpica na história desde 1896. A delegação chegou a 19 medalhas no penúltimo dia no Japão, com sete ouros, quatro pratas e oito bronzes. No entanto, mais duas premiações estão garantidas. Domingo (8), Beatriz Ferreira, do boxe, e a seleção feminina de vôlei disputarão as finais de suas modalidades, e serão no mínimo prata, totalizando 21, duas a mais do que nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.