Com primeiro desafio na seletiva olímpica, treinadores das Seleções de base enaltecem novo formato de trabalho

Com primeiro desafio na seletiva olímpica, treinadores das Seleções de base enaltecem novo formato de trabalho

Lígia Silva e Jorge Fanck comemoraram fazer parte da comissão técnica fixa e falaram sobre o que pensam para as categorias de base

Por Nelson Ayres e José Augusto Assis (Fato&Ação) / CBTM
18 de janeiro de 2022 / Curitiba (PR)

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) tem voltado os seus olhos para as categorias de base com carinho. A partir desta temporada, as Seleções de Base terão treinadores fixos, que integrarão o corpo técnico continuamente e não só em competições, como era feito anteriormente. Os encarregados pelos jovens mesa-tenistas serão Lígia Silva, no feminino, e Jorge Fanck, no masculino, que terão como primeiro trabalho – no novo formato de trabalho – o acompanhamento da Seletiva Nacional Olímpica.

O evento vai acontecer no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), entre quinta-feira (20) e domingo. O sorteio dos confrontos acontece nesta terça-feira (18), às 19h, e vai ser transmitido em live no canal da CBTM no YouTube.

Empolgados com a nova estrutura de trabalho, Fanck e Lígia sabem do desafio que terão a partir de agora, mas se sentem gratificados com a oportunidade.

“Estou bastante motivado para esse novo desafio. Eu já trabalho com a Lígia tem algum tempo e acredito que vamos estreitar ainda mais esse relacionamento. Com certeza, vamos trabalhar e nos dedicar bastante. Espero que a nova estrutura agrade a todos, pois ela foi feita, principalmente, para os atletas”, disse o treinador permanente da Seleção Brasileira de Base masculina.

“É um desafio enorme, sentíamos essa lacuna, que precisava ser preenchida. Vai ser um trabalho de formiguinha da gente com os clubes diariamente, mas creio que chegamos para somar para as atletas. Estou muito contente por fazer parte da estrutura enorme que a CBTM está montando”, contou Lígia Silva.

A treinadora falou sobre a oportunidade que terão, a partir de agora, de ter um acompanhamento mais detalhado de cada atleta.

“O nosso trabalho agora é diário, teremos um aprofundamento de tudo. O mais importante é elas saberem que terão alguém olhando por elas em todas as competições. Eu acredito que vai ser muito positivo para as atletas saberem que estou no ginásio acompanhando, tendo esse olhar clínico e técnico”, explicou a treinadora.

Compartilhando da mesma opinião da colega, Jorge Fanck também acredita que, agora que integra um quadro permanente de comissão técnica, fará um trabalho muito mais minucioso com os atletas de base.

“A gente vai conseguir se dedicar mais ao acompanhamento dos atletas, às trocas de informações com os técnicos dos clubes, com as famílias, vamos conseguir planejar juntos quais eventos devemos participar, quais intercâmbios fazer e como poderemos coordenar a carreira do atleta visando o profissionalismo e o alto rendimento”, afirmou o treinador.

Com o novo quadro fixo estabelecido pela CBTM, Fanck acredita que o trabalho de preparação de futuros ídolos vai começar desde cedo. Para ele, a integração das categorias de base com a Seleção Adulta vai ser um dos grandes impactos causados pela mudança de estrutura.

“A ideia é que a gente tenha uma troca muito maior com os técnicos das Seleções principais (Hideo Yamamoto, no feminino, e Francisco Arado – Paco, no masculino). O objetivo é que a gente prepare os jovens atletas, desde as categorias iniciais, para que eles cheguem prontos ou, pelo menos, com o melhor nível possível para as Seleções Adultas”, concluiu.

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