Calderano mantém invencibilidade de seis anos nas Américas e conquista Bicampeonato Pan-Americano

Calderano mantém invencibilidade de seis anos nas Américas e conquista Bicampeonato Pan-Americano

Sem perder desde 2015, número cinco do mundo seguiu em ritmo intenso e unificou os títulos das Américas, pois já era campeão dos Jogos Pan-Americanos e da Copa Pan-Americana

Fonte Nelson Ayres e José Augusto Assis / CBTM
17 de novembro de 2021 / Curitiba (PR)

Hugo Calderano segue reinando absoluto nas Américas. Sem perder um único confronto no continente desde 2015, ele deu mais um show na segunda-feira (15), na Villa Deportiva Nacional, em Lima, no Peru, e faturou a medalha de ouro individual masculina no Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, ao derrotar o canadense Eugene Wang, por 4 a 1 (11/7, 8/11, 11/6, 9/11, 11/3 e 11/8). Foi o segundo título do brasileiro no torneio, que conquistou pela primeira vez em 2017. Ele não disputou as edições de 2018 e 2019.

De quebra, Calderano garantiu 500 pontos no ranking mundial de tênis de mesa, fundamentais para se manter no quinto lugar da lista, posição que passou a ocupar no final de setembro. Além disso, unifica novamente os principais títulos das Américas, já que é o atual campeão da Copa Pan-Americana e dos Jogos Pan-Americanos.

Para chegar na final, Calderano precisou primeiro passar pelo atual vencedor do último Campeonato Pan-Americano, Vitor Ishiy, que iniciou dando trabalho ao número cinco do mundo e abrindo 4 a 2. Logo Calderano se recuperou e conseguiu a virada. O panorama foi praticamente igual na segunda parcial, quando Ishiy fez 4 a 1, mas novamente sofreu o revés.

Hugo Calderano vibra com a conquista do bicampeonato pan-americano © ITTF

No terceiro set, Calderano começou mandando na mesa, mas desta vez Ishiy foi mais consistente e equilibrou o confronto, conseguindo o empate em 10 a 10. Neste momento, o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos foi melhor e fechou em 12 a 10. Ele continuou impondo seu ritmo no quarto set e fechou o confronto em 4 a 0, com parciais de 11/6, 11/7, 12/10 e 11/8.

Na decisão contra Eugene Wang, número 280 do mundo, Calderano começou mostrando seu melhor jogo. Abriu 4 a 0 e controlou bem a partida, mantendo-se com vantagem confortável até o final da primeira parcial. O experiente canadense, de 36 anos, conseguiu encontrar a fórmula para bloquear as principais jogadas do brasileiro no segundo set e empatou o jogo em 1 a 1.

Calderano voltou a dominar o confronto no terceiro set e venceu com certa folga. Mas novamente sofreu com o canadense na quarta parcial. A intensidade do jogo do brasileiro foi fundamental a partir do quinto set. Calderano foi extremamente agressivo em seus principais golpes e venceu a parcial sem ser praticamente ameaçado.

O pódio do absoluto masculino teve dobradinha brasileira com Hugo Calderano (BRA) 1º colocado, Eugene Wang (CAN) 2º colocado, Vitor Ishiy (BRA) 3º colocado e Marcelo Aguirre (PAR) 3º colocado © ITTF

Wang voltou a oferecer resistência no sexto set, porém, desta vez o brasileiro não permitiu um novo susto. E pelo que mostrou em Lima, será preciso esperar muito tempo para que ele perca o reinado nas Américas.

“Acho que o nível do Hugo é bem alto, ele consegue com a força mental dele achar as soluções para vencer”, resumiu o técnico da Seleção, Francisco Arado, o Paco.

“Acho que consegui jogar muito bem. Meu nível foi crescendo durante a competição. A final foi bem difícil, o Eugene tem muita experiência, é muito bom no jogo curto, consegue ler bem o jogo. Então, nessa parte de saque e recepção, as primeiras bolas foram muito importantes, mas acho que consegui achar um bom ritmo e estava forte mentalmente para conseguir fechar o jogo no sexto set, com essa virada, e ganhar esse título”, analisou o campeão.

Diversas autoridades esportivas participaram da cerimônia de premiação, entre estes estava Renzo Manyari, presidente do Comitê Olímpico Peruano; Marisol Espineira, presidente da Federação Peruana de Tênis de Mesa; Alberto Valenzuela, diretor executivo do Projeto Legado; Henry Reimberd, presidente da Federação Chilena de Tênis de Mesa; e Paul Calle, tesoureiro da Confederação Pan-Americana de Tenis de Mesa.

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