Vice-presidente do COI descarta pressionar China sobre direitos humanos

Vice-presidente do COI descarta pressionar China sobre direitos humanos

Governo chinês é acusado de perseguir minorias muçulmanas, como os uigures

Fonte Ian Ransom / Agência Brasil
14 de outubro de 2021 / Curitiba (PR)

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não pressionará a China, que será a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, pelo histórico desfavorável aos direitos humanos do país-sede porque não está na alçada da entidade ditar regras sobre nações soberanas, disse o vice-presidente do COI, John Coates, na quarta-feira (13).

Grupos de direitos humanos e parlamentares dos Estados Unidos pressionam o COI para que os Jogos de Inverno de Pequim do ano que vem sejam adiados ea sede alterada, a menos que a China encerre o que os EUA classificam como um genocídio em andamento de uigures e outras minorias muçulmanas.

Autoridades chinesas são acusadas de facilitar o trabalho forçado por deterem cerca de um milhão de uigures e outras minorias muçulmanas em campos de serviço desde 2016. A China nega irregularidades, dizendo que montou centros de treinamento vocacional para combater o extremismo religioso. Coates disse que a competência do COI quanto aos direitos humanos só abrange o “movimento olímpico”.

“O COI de fato dá muita ênfase aos direitos humanos”, disse Coates a repórteres em uma coletiva de imprensa. “Sei que é uma parte muito importante dos princípios fundamentais estabelecidos na Carta Olímpica”, afirmou. “Mas não temos capacidade de entrar em um País e lhes dizer o que fazer. Tudo que podemos fazer é conceder o direito de um País sediar uma Olimpíada, sob condições delineadas em um contrato de sede e depois fazer com que essas condições sejam seguidas.”

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