Estádio olímpico do Rio volta a receber atletismo após 6 anos

Estádio olímpico do Rio volta a receber atletismo após 6 anos

Estádio Nilton Santos, do Botafogo, vai ser sede do Troféu Brasil, em junho de 2022, 13 anos depois da última vez que o principal campeonato de atletismo do país foi no Rio de Janeiro

Por Redação do GE
16 de fevereiro de 2022 / Curitiba (PR)

Após seis anos, o Rio de Janeiro vai volta a receber importantes competições de atletismo em 2022. O Estádio Nilton Santos, do Botafogo, vai ter sua pista utilizada novamente pela primeira vez desde os Jogos Olímpicos de 2016 em três competições neste ano. A concessão prevê que a Prefeitura pode utilizar o local, hoje dedicado só ao futebol, para outros eventos esportivos em algumas datas.

A primeira é o GP Brasil, que pertence ao Continental World Tour, com atletas brasileiros e estrangeiros, dia 1º de maio. Depois, passarão pelo bairro de Engenho de Dentro os jovens atletas do Pan-Americano Sub-20, de 3 a 5 de junho. No fim, o Estádio Olímpico de 2016 recebe o Troféu Brasil de Atletismo, a principal competição de clubes da América Latina, que será realizada de 23 a 26 de junho. O Troféu Brasil é a última chance para os atletas brasileiros buscarem os índices ou pontos no ranking para ir ao Mundial de Atletismo de Eugene, nos EUA, que acontece de 15 a 24 de julho.

A última vez que o Troféu Brasil foi no antigo Engenhão, hoje concedido ao Botafogo e chamado de Nilton Santos, foi em 2009, ou seja, há 13 anos, logo após a construção, que aconteceu graças aos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007. Antes das Olimpíadas, o Rio de Janeiro ainda recebeu o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, em maio de 2016, evento-teste para as provas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, últimos eventos na pista do Engenhão.

Torcedores do Botafogo tiram fotos em frente ao estádio Nilton Santos, há seis anos só usado para o futebol © Thayuan Leiras

O anúncio foi feito pelo governador do Cláudio Castro em cerimônia realizada nesta terça-feira, no Palácio Guanabara. O convênio para a realização dos eventos é de R$ 2,3 milhões, mais o repasse de R$ 300 mil para a federação do Rio realizar eventos estaduais, por meio da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).

– E todo esse movimento também tem a participação da Prefeitura do Rio, com o Engenhão, que pode usar algumas datas no estádio e essas datas serão cedidas ao atletismo – explicou Wlamir Motta Campos, presidente do Conselho de Administração da CBAt.

O governador fluminense ainda falou sobre o projeto para recuperar o Célio de Barros e o Júlio Delamare, instalações esportivas do Complexo do Maracanã, e da criação do Bolsa Atleta do Governo do Estado (regulamentada pelo Decreto nº 47.949, de 9/2/2022) para atletas residentes no Rio.

Pista de atletismo do Engenhão em 2016 © AP Photo / Morry Gash

– A Lei de Incentivo ao Esporte é a melhor maneira para que grandes eventos como esses procurem o Rio de Janeiro novamente. Continuaremos trazendo esses eventos de volta ao Estado e cuidando das instalações esportivas fluminenses. Esses espaços têm que ser usados por atletas, paratletas, crianças e jovens de projetos sociais – disse o governador Cláudio Castro.

Wlamir Motta Campos informou que a recuperação do Célio de Barros deverá ser feita em parceria entre os Governos do Rio e Federal.

– O Estado tem interesse em ‘repatriar’ atletas fluminenses. Temos também a ideia de criar uma equipe de alto rendimento no Rio que pudesse ter os atletas e treinadores – afirmou.

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