Seletiva do halterofilismo paralímpico determina novos índices a oito atletas

Seletiva do halterofilismo paralímpico determina novos índices a oito atletas

A seletiva foi feita como prévia ao Campeonato Mundial da modalidade, que será realizado em Tbilisi, na Geórgia, entre os dias 27 de novembro e 5 de dezembro

Fonte CPB
19 de outubro de 2021 / Curitiba (PR)

Oito halterofilistas conquistaram novos índices para o Campeonato Mundial de halterofilismo, que será realizado de 27 de novembro a 5 de dezembro, em Tbilisi, na Geórgia, durante a seletiva realizada nesta quarta-feira (13), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Agora, eles e os demais atletas que já tinham índice em suas categorias aguardam a lista final de convocação que deve ser divulgada ainda nesta semana para representarem o Brasil na competição.

Entre os índices novos, foram três atletas adultos: André Luiz Paz, da categoria até 97kg, Ângela Faria Teixeira, da categoria até 67kg, e João França Júnior, que disputou os Jogos Paralímpicos de Tóquio pela categoria até 49kg e agora retornou para a categoria até 54kg, para a qual ainda não tinha índice e que vai focar para Paris 2024.

“Será uma grande satisfação poder representar o Brasil pela primeira vez em um Mundial. Será minha primeira viagem para a Europa. Até então, tinha representado o país somente na América do Sul. Vou ficar muito feliz”, afirmou André Luiz Paz, de 33 anos, que é natural de Uberlândia e que teve amputação de perna devido a um acidente automobilístico. Seu índice era de 171kg e ele ergueu 182kg na Seletiva.

Os outros cinco índices inéditos foram obtidos por atletas da categoria júnior, que também contará com disputas no Mundial em Tbilisi, na Geórgia. Clayton Duarte Costa (até 59kg), Gabriel Serafim de Lima (até 49kg), Murilo Major (até 54kg), Tayná de Alcântara (até 45kg) e Valéria Alves dos Santos (até 86kg) foram os halterofilistas que bateram as marcas nesta classe.

Outros três atletas também bateram o índice em suas respectivas categorias nesta manhã, mas já tinham a marca estabelecida anteriormente e participaram da seletiva apenas para adquirir ritmo de competição. Foram os casos de Márcia Menezes (mais de 86kg), Ezequiel de Souza Correa (até 72kg), e Lucas Manoel dos Santos (até 49kg). Lucas, inclusive, tem índice tanto para a categoria júnior quanto para a adulta (open sênior) e poderá competir pelas duas no Mundial da modalidade.

Já João França Júnior, atleta potiguar que nasceu com artrogripose, doença que comprometeu o movimento de suas pernas, chegou a erguer 162kg, apesar dos 127kg que tinha como índice na sua nova categoria (até 54kg).

“Na categoria 49kg eu tinha que ficar muito magro, então eu sofria bastante. Agora, eu tenho um espaço maior para crescer fisicamente. Espero no Mundial estar melhor ainda para representar a nossa nação”, apontou.

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