Raio X da equipe olímpica do atletismo em Tóquio

Raio X da equipe olímpica do atletismo em Tóquio

O time possui 55 atletas (34 homens e 21 mulheres) e 17 treinadores; Geisa Coutinho e Paulo Roberto Paula são os mais experientes, assim como o treinador Katsuhico Nakaya, em sua nona participação em Jogos; Chayenne e Lucas Vilar são os caçulas

Fonte ASCOM / CBAT
30 de julho de 2021 / Curitiba (PR)

O Brasil iniciou sua trajetória no torneio de atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta quinta-feira (29) com a disputa das eliminatórias dos 100 m feminino. Nove atletas – Vitoria Rosa e Rosangela Santos (100 m), Altobeli Silva (3.000 m com obstáculos), Fernando Ferreira e Thiago Moura (salto em altura) e Alison dos Santos e Marcio Teles (400 m com barreiras) – abriram a atuação dos brasileiros, que formam uma equipe de 55 competidores – 34 homens e 21 mulheres, ou 18,8% de toda a representação brasileira. Quanto ao gênero, 38,2% forma a equipe feminina e 61,8%, a masculina.

A delegação brasileira do atletismo no Japão é a segunda maior da história nos Jogos, só ficando atrás da participação no Rio 2016, quando a equipe contou com 67 representantes (36 no masculino e 31 no feminino), ou 14,4% do total dos inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em Londres 2012, a modalidade contou com 36 atletas (18 homens e 18 mulheres), sendo 14% do total.

Nas sedes de Tóquio – provas de pista e campo – e de Sapporo – onde serão disputadas as maratonas e marcha atlética -, a equipe de atletismo tem uma média de 29,6 anos no feminino, 26,8 anos no masculino e 28,2 no geral.

Os atletas mais velhos da equipe são Geisa Coutinho, de 41 anos (revezamento 4×400 m misto), e Paulo Roberto de Almeida Paula, de 42 (maratona) e os mais jovens Lucas da Conceição Vilar, de 20 (200 m), e Chayenne Pereira da Silva, de 21 (400 m com barreiras).

Os convocados têm como origem 14 Estados e o Distrito Federal, sendo São Paulo com o maior número de atletas: 18, seguido do Rio de Janeiro, com 11, do Rio Grande do Sul, com 5, de Santa Catarina, com 4, e do Paraná, com 3.

Sem contar os que orientam seus atletas em Saitama, base de aclimatação da equipe no Japão (Darci Ferreira da Silva, Renan da Mota Valdiero e Clodoaldo Lopes do Carmo), o Brasil tem outros 14 treinadores na delegação, chefiada por Claudio Castilho: Carlos Alberto Cavalheiro, Felipe de Siqueira, Katsuhico Nakaya, Evandro Lazari, José Haroldo Gomes (Arataca), Neilton Moura, João Paulo Alves da Cunha, Henrique Camargo Martins, Edemar Alves dos Santos, Everton Luiz Ribeiro e Vitaly Petrov trabalham com os atletas em Tóquio, enquanto Gianetti de Sena Bonfim, Alcides Gonçalves Neto e Luís Fernando Almeida Paula estarão na sede de Sapporo.

Katsuhico Nakaya é o decano da Comissão Técnica e está na sua nona Olimpíada, a sexta como treinador. Ele ainda foi a outras duas como velocista e a uma como preparador físico. Como neto de japoneses, um dos milhões de nipônicos e descendentes que vivem no Brasil, ele vibra com a oportunidade.

“É sempre uma nova emoção e sempre, responsabilidade”, disse o paulista de 64 anos, que orienta o revezamento 4x100m feminino e quatro atletas que estão em Tóquio no dia a dia: Ana Carolina Azevedo, Ana Claudia Lemos e Vitória Rosa, todas velocistas, e Eduardo de Deus, dos 110 m com barreiras.

Outro veterano é Carlos Alberto Cavalheiro, que está em sua oitava Olimpíada. Treinador-chefe, coordenador dos revezamentos e dono do registro número 1 da Confederação Brasileira de Atletismo, Cavalheiro já foi técnico das delegações do Brasil, do Equador e Uruguai, além de já ter trabalhado nos Estados Unidos e no Catar.

Felipe de Siqueira, Everton Luiz Ribeiro, Neto Gonçalves, Luís Fernando de Almeida Paula estarão pela primeira vez como treinadores numa Olimpíada.

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