Lendária, Pâmela Rosa vence a final da Super Crown, faz história e conquista o bicampeonato mundial

Lendária, Pâmela Rosa vence a final da Super Crown, faz história e conquista o bicampeonato mundial

Rayssa Leal ficou com o vice-campeonato, seguida pela japonesa campeã olímpica Momiji Nishiya, terceira colocada

Fonte Estadão / Cemporcento Skate
16 de novembro de 2021 / Curitiba (PR)
A bicampeã impôs sua superioridade técnica na segunda parte da prova © Divulgação

Com a confiança recuperada depois de muito tempo sofrendo com uma lesão no tornozelo esquerdo, a paulista Pâmela Rosa mostrou segurança na tarde deste domingo em Jacksonville, na Flórida, e garantiu o bicampeonato mundial de skate street ao vencer a final da Super Crown, última etapa da Street League Skateboarding (SLS). Logos atrás dela, a maranhense Rayssa Leal ficou com o vice, enquanto a campeã olímpica japonesa Momiji Nishiya ficou em terceiro, a norte-americana Samarria Brevard, em quarto e a holandesa Roos Zwetsloot, em quinto lugar.

Presente em todas as finais desde que começou a disputar o circuito, Pâmela entrou na pista defendendo o título conquistado em 2019, também com a pequena maranhense como vice. Em 2020 o torneio não foi realizado em razão da pandemia.

Pódio feminino mostra a dobradinha brasileira com Pâmela Rosa (BRA), Rayssa Leal (BRA) e Momiji Nishiya (JAP) © Divulgação

Após competir lesionada nas Olimpíadas de Tóquio, Pâmela voltou a vencer uma etapa importante. Já Rayssa Leal liderou a final até as últimas manobras, quando foi ultrapassada por Pâmela que mandou manobras de muita força e energia no corrimão na segunda parte da prova.

Rayssa, que não precisou disputar as semifinais porque assumiu a liderança do ranking ao vencer as duas etapas anteriores, esperava bater um novo recorde e tornar-se a mais jovem campeã da SLS, mas não conseguiu. Assim, a marca segue com o estadunidense Nyjah Houston, campeão aos 15 anos em 2010.

Após a conquista do bi, Pâmela é ovacionada pela torcida © Divulgação

Apesar de não ter alcançado o objetivo, a menina de apenas 13 anos teve ótima apresentação, assim como a grande campeã. Ambas, no entanto, encontraram dificuldades no começo. Na volta de 1min45s antes das rodadas de manobras únicas, Pâmela chegou a cair, mas se recuperou e somou 4,6 pontos. Já Rayssa caiu e até saiu da pista, em uma volta bastante empolgada que, apesar de conter boas manobras, rendeu apenas 3,8 em razão dos erros.

As duas conseguiram recuperar-se na apresentação de manobras. Rayssa foi muito consistente e somou 6,0, 6,9 e 6,3 em suas melhores voltas, avançando ao final four, etapa em que as quatro melhores fazem mais duas exibições para decidir o título. Pâmela também passou, em quarto lugar, ao somar 5,7, 6,0 e 5,0.

Rodrigo Fernandes segura o troféu da bicampeã da Super Crown © Divulgação

Quem terminou a primeira parte mais animada, contudo, foi a japonesa Momiji Nishiya, que fez 8,0, a maior nota do dia até aquele momento, na última volta, mas pontuou menos que Rayssa na soma das outras duas notas e ficou em segundo, acima de Samarria Brevard, que fechou o pódio.

Pâmela abriu o final four somando 7,7, exibindo-se antes de Samarria e Momiji, que não completarem suas manobras, assim como Rayssa, na sequência. Confiante após a excelente nota, a brasileira correu até o meio da pista e passou vela no corrimão antes de partir para a rodada final. Na hora da decisão, encaixou um frontside smith que lhe deu 8,1 pontos e garantiu o bicampeonato, já que nenhuma das oponentes conseguiu alcançar seus 21,8 pontos na soma geral.

Classificação final © SLS

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