Com COI mais flexível, JJIF nutre esperanças de que o jiu-jitsu consiga uma vaga no programa olímpico

Com COI mais flexível, JJIF nutre esperanças de que o jiu-jitsu consiga uma vaga no programa olímpico

Apesar dos diversos desafios que envolvem esta possibilidade, as entidades do jiu-jitsu estão confiantes de que possa surgir uma vaga para o esporte em Los Angeles 2028 ou Brisbane 2032

Por Michael Houston / Inside the Games
21 de março de 2022 / Curitiba (PR)

Joachim Thumfart, o diretor-geral da Federação Internacional de Jiu-Jitsu (JJIF) disse que as esperanças de que o jiu-jitsu se torne um esporte olímpico em breve são grandes. Segundo ele, o Comitê Olímpico Internacional (COI) se tornou mais flexível nos últimos anos e, apesar dos diversos desafios de colocar a luta no programa olímpico, há a oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 ou Brisbane 2032. Entre as atividades necessárias está o reconhecimento pelo COI.

Joachim Thumfart está otimista sobre a possível inclusão do jiu-jitsu nos Jogos Olímpicos © Getty Images

“Ainda não somos reconhecidos como uma federação, que é o primeiro passo. Estamos parados no momento na frente da porta tentando bater para entrar e obter o reconhecimento. Estamos muito confiantes de que estamos prontos”, explicou Thumfart. O jiu-jitsu já faz parte dos Jogos Mundiais e Asiáticos, sendo reconhecido pela Federação Internacional de Esportes Universitários há dois anos.

“O maior problema, agora, é o cronograma, mas estamos trabalhando no sonho olímpico como todo mundo. 2028 em termos olímpicos está chegando muito rápido, mas outros esportes estão abalados, então acho que o COI está mais flexível nos últimos oito anos.” Esportes estabelecidos como pentatlo moderno, boxe e levantamento de peso foram todos desprezados do programa inicial para 2028, devido em parte aos seus respectivos escândalos.

Jiu-jitsu participou dos Jogos Mundiais, Jogos Asiáticos, Jogos Asiáticos de Artes Marciais e Indoor e resta ainda a esperança de fazer a estreia olímpica em Los Angeles © AFP

Com o Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro (AJP) Tour colaborando com a JJIF, há mais ambições de unir o jiu-jitsu sob uma única bandeira, segundo o diretor-geral. Thumfart chamou os Jogos Mundiais de Birmingham 2022 e os Jogos Asiáticos de Hangzhou 2022 como eventos “críticos” para a JJIF mostrar sua diversidade, citando que aproximadamente 40 nações competirão no esporte.

Como esporte de combate, o jiu-jitsu enfrenta uma situação difícil para sua inclusão olímpica, já que modalidades como o judô, taekwondo, boxe e wrestling, possuem enorme tradição no programa olímpico.

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