Ao todo, 118 países manifestam-se favoráveis à resolução, que não recebeu nenhum voto contra. Rússia e Síria foram as únicas abstenções.
Por ge
28 de novembro de 2023 / Curitiba (PR)
Respeito à “trégua olímpica”. Este foi o pedido feito pela Assembleia Geral da ONU, realizada no dia 21 de novembro, em Nova York (EUA), por maioria absoluta, visando aos Jogos Olímpicos de Paris, que acontecem na capital francesa de 26 de julho a 11 de agosto de 2024.
Ao todo, 118 países manifestaram-se favoráveis à resolução, que solicita a trégua olímpica sete dias antes do início dos Jogos e sete dias após o fim das Paralimpíadas, sediadas em Paris de 28 de agosto a 8 de setembro. Nenhuma nação votou contra, mas Rússia e Síria se abstiveram.
“Neste mundo frágil, a Trégua Olímpica é mais importante do que nunca. Nestes tempos de dificuldades, essa resolução é a nossa oportunidade de mandar um sinal consistente ao mundo. Sim, podemos estar juntos mesmo em tempos de guerra e crise. Sim, podemos dar as mãos e trabalhar por um futuro melhor”, declarou Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Presidente do Comitê Organizador do Jogos de Paris 2024, Tony Estanguet destacou que as Olimpíadas podem ajudar, através do esporte, a construir um mundo melhor.
“Trazemos uma mensagem forte, universal a favor da paz, de acordo com a antiga tradição grega da Trégua Olímpica. Diante dos acontecimentos mundiais, tenho a convicção de que o esporte tem um papel a desempenhar e pode nos ajudar a andar em direção a um mundo melhor”, disse Estanguet.
A Trégua Olímpica visa a garantir a suspensão das hostilidades, permitindo uma passagem segura e a participação dos atletas e espectadores nos Jogos Olímpicos. A resolução reafirma valores de respeito e solidariedade que foram importantes há 3.000 anos e ainda são fundamentais.