Medalhista de prata foi escolhida pelo público como a atleta mais inspiradora dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Por COB
15 de outubro de 2021 / Curitiba (PR)
A medalhista olímpica Rayssa Leal foi escolhida pelo público como a atleta mais inspiradora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em votação popular após os Jogos, a “Fadinha” conquistou o primeiro prêmio Visa Award, que celebra aquele que melhor representou os valores olímpicos na competição. A lançadora de dardo neozelandesa Holly Robinson foi a escolhida dos Jogos Paralímpicos. E na terça-feira (12), o (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciaram que as vencedoras doarão seus prêmios de 50 mil dólares para programas sociais. As doações serão feitas pela Visa, parceira mundial dos movimentos olímpico e paralímpico.
Medalha de prata no skate street feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rayssa escolheu a ONG Social Skate, de São Paulo. A jovem de 13 anos encantou o mundo não apenas pelas manobras feitas durante a os Jogos Olímpicos, mas também pela amizade com as outras atletas do skate que competiram com ela.
“Fiquei muito surpresa e muito feliz em ganhar o prêmio. Esse momento faz parte dos valores do skate. Sempre somos assim, estamos sempre felizes, torcendo para que todos façam suas manobras, e quando o fazem, todos comemoramos. Pra mim o skate é uma família. Estou vendo muitas meninas começando no esporte, dizendo que querem tentar ir às Olimpíadas como a gente. Estou super feliz com isso, porque o skate costumava ser marginalizado. Você não costumava ver muitas garotas no esporte. Pudemos mudar a maneira como as pessoas olhavam para o skate. Isso é muito gratificante. Isso é muito importante. Muita coisa mudou e isso nos deixa muito felizes”, celebrou Rayssa.
Localizada em Poá, na Grande São Paulo, a ONG Social Skate, escolhida por Rayssa, atende cerca de 150 crianças e adolescentes. A instituição foi criada em 2011 com o objetivo de contribuir para a vida de jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica no Brasil, incluindo atividades relacionadas ao esporte, educação, cultura e lazer de forma interdisciplinar.
“Esta é uma iniciativa realmente inspiradora, o que foi ainda mais importante porque, infelizmente, os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 tiveram que acontecer sem nenhum espectador. Os fãs de todo o mundo ansiavam por esse momento. Queriam fazer parte da ação e torcer por seus atletas. É por isso que o prêmio foi absolutamente um destaque em todos esses esforços, porque reuniu o que poderiam ser os três elementos mais importantes: primeiro os atletas, segundo os fãs ao redor do mundo e, em terceiro lugar, os valores. E porque esses momentos memoráveis são sobre os valores, sobre as mensagens veiculadas por esses Jogos Olímpicos e pelos atletas”, afirmou o presidente do COI, Thomas Bach.
Medalha de ouro no lançamento de dardo F46 nos Jogos Paralímpicos, Holly Robinson ajudará a Casa Ronald McDonalds, instituição de seu país com foco na melhoria da saúde e bem-estar de crianças e suas famílias
“No coração do Movimento Paralímpico estão quatro valores fundamentais de determinação, igualdade, inspiração e coragem. Em Tóquio, Holly Robinson não apenas mostrou todos esses elementos para garantir sua primeira medalha de ouro paralímpica, mas também exibiu outra coisa que valorizamos, que é a inclusão. Também devemos agradecer à Visa por desenvolver o Prêmio Visa que recompensa o melhor dos valores do esporte, é uma excelente forma de envolver os fãs em todo o mundo com o espírito dos Jogos”, afirmou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional.
O Prêmio Visa é um novo prêmio que celebra os momentos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que transcendem a competição e mostram qualidades de amizade, inclusão, aceitação e coragem. Com 28 momentos selecionados nas duas competições, o Prêmio Visa deu aos fãs de todo o mundo a oportunidade de votar em seu favorito. Depois de comemorar os atletas dos esportes de verão em Tóquio, o Prêmio Visa voltará para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022.