Thiago Braz e Izabela Rodrigues disputam finais no atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Thiago Braz e Izabela Rodrigues disputam finais no atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

No salto com vara, Thiago, medalha de ouro no Rio 2016, avançou para lutar pelo pódio, enquanto Izabela disputará a final do lançamento do disco

Fonte CBAt
31 de julho de 2021 / Curitiba (PR)

Thiago Braz da Silva e Izabela Rodrigues da Silva classificaram-se nessa sexta-feira (30) à noite, no horário de Brasília, para as finais do salto com vara e do lançamento do disco da Olimpíada de Tóquio, no Estádio Olímpico do Japão.

Thiago Braz, medalha de ouro no Rio 2016, obteve a marca de 5,75m, terminando em quinto lugar no grupo B e em oitavo no geral. “Estou muito feliz por estar na final, mas não foi nada fácil. Senti cãibras nas duas panturrilhas”, contou o campeão olímpico.

“Agora o foco total é para a final e espero fazer uma boa competição. A qualificação é sempre nervosa, mas acabou dando tudo certo. Na final, espero fazer um ótimo salto. Tudo depende do início de prova, de sentir o ambiente e aquela sensação da final, fora ajustar o aquecimento. A minha cabeça está voltada para repetir os ótimos saltos que fiz nos treinos, tentar ao máximo não errar nenhuma tentativa e, se eu precisar me adaptar, que eu consiga o mais rápido possível”, acrescentou.

Já Augusto Dutra, conterrâneo de Thiago Braz da cidade de Marília (SP), obteve 5,65m como melhor marca. Ele terminou em oitavo no grupo A e em 16º no geral e só 12 vão para a final. “Foi uma prova complicada, mas fiquei contente. Tentei fazer o melhor. Na última tentativa fiz um bom salto, mas infelizmente caí em cima do sarrafo”, lembrou.

Já Izabela, campeã mundial sub-20 em 2014, em Eugene, nos Estados Unidos, conseguiu a última vaga para a final na qualificação, terminando na 12ª posição, com 61,52m. “Estou muito feliz e ganhei o melhor presente possível de aniversário”, disse a paulista. “Estreei na Olimpíada tranquila demais, até estranhei. Espero estar assim também na segunda-feira.”

Izabela Rodrigues do atletismo no lançamento do disco © Wander Roberto / COB

Depois de 2014, Izabela teve várias lesões. “Tive desânimo e vontade de parar de treinar. Fiz cirurgia de apendicite em 2015 e ali foi difícil para recuperar. Foi difícil recuperar o ânimo para poder lançar, pegar o corpo que eu queria. Estava meio que satisfeita de só ficar no Brasil lançando. Mas, quando descobri que o Japão sediaria os Jogos, dei a vida para estar aqui. É o meu país favorito desde que eu era pequena, sempre foi um sonho vir para cá. Gosto de tudo daqui: pessoas, comida e cultura”, concluiu.

O Brasil teve outras duas atletas no disco. A paraibana Andressa Oliveira Morais terminou em 13º lugar no grupo B e em 21º no geral, com 58,90m. Já a gaúcha Fernanda Borges ficou na 10ª colocação no grupo A e na 24ª na geral, com 57,90m.

Nas eliminatórias dos 400m com barreiras, a carioca Chayenne Pereira da Silva terminou a segunda série em oitavo lugar, com 57.55, distante dos 55.15, tempo que alcançou quando bateu recorde brasileiro da especialidade. “Cheguei aqui sem saber de nada, tudo muito novo. Estava nervosa”, disse a atleta, de 21 anos. “Com certeza, estarei com outra cabeça nos Jogos de Paris-2024.”

Nos 800m, o fluminense Thiago André não conseguiu avançar também para as semifinais. O brasileiro ficou em oitavo lugar na quarta série, com 1:47.75 e em 39º na geral. “Não fiquei satisfeito com o meu resultado. Esperava uma marca melhor”, disse o atleta de 25 anos, que correu a prova este ano em 1:44.92, quando obteve o índice olímpico. “Foi uma série bem forte, além do que eu esperava”, completou o corredor, que fez camping de treinamento na altitude de Saint Moritz, na Suíça.

Já nos 100m com barreiras, Ketiley Batista ficou em sétimo lugar na quarta série eliminatória, com 13.40 (-1.1) e não passou para a semifinal. “O objetivo era fazer um resultado melhor. Queria correr abaixo dos 13 segundos, mas infelizmente não saiu agora, mas vai sair um dia. Gostei de minha estreia olímpica. Vou continuar trabalhando muito”, disse a baiana de 22 anos.

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