Pernambucana Maria Carolina Santiago conquista o bronze nos 100m costas pela classe S12

Pernambucana Maria Carolina Santiago conquista o bronze nos 100m costas pela classe S12

Com o tempo de 1min9s18, a brasileira ficou atrás apenas da britânica Hannah Russell e da russa Daria Pikalova

Fonte GZH
27 de agosto de 2021 / Curitiba (PR)

Maria Carolina Santiago, atleta do Grêmio Náutico União, conquistou o bronze nos 100m costas S12 (para atletas com baixa visão) nas Paralimpíadas de Tóquio nesta sexta-feira (27). Essa foi a primeira medalha da natação feminina nos Jogos. Ela terminou a prova com o tempo de 1min9s18 e ficou atrás da britânica Hannah Russell, que concluiu a distância em 1min8s44 para chegar ao ouro. A prata acabou com a russa Daria Pikalova, com 1min8s76.

Desde o início da prova, Maria Carolina ficou entre as três primeiras colocadas, que rapidamente abriram vantagem e formaram um pelotão de distância. Nos primeiros 50m, a brasileira chegou a brigar com Pikalova, e virou apenas dois centésimos atrás em busca do segundo lugar. Apesar de toda a pressão, a virada para a segunda metade da prova consolidou as posições de cada uma.

Carol Santiago terminou a prova com 1min9s18 e garantiu o bronze © Miriam Jeske/CPB

“Esse resultado representa muito para mim. Foi uma preparação bem dura, é uma grande emoção. Eu falava como eu estava feliz de estar aqui. Infelizmente, não temos as arquibancadas lotadas, mas é incrível. Eu queria muito essa medalha, e a gente conseguiu”, disse Carol Santiago ao SporTV.

Carol Santiago ainda tem mais quatro provas no Japão. Ela competirá nos 50m livre S13, nos 100m livre S12, nos 100m peito SB12 e no revezamento 4x100m misto até 49 pontos. Nas duas primeiras, ela é favorita para subir ao pódio. Ela é a atual campeã mundial nos 50m livre e nos 100m livre e recordista mundial na primeira prova.

Ela nasceu com a Síndrome de Morning Glory, uma alteração congênita na retina, que atinge o nervo ótico e reduz o campo de visão. A atleta só enxerga vultos com o olho esquerdo e não tem visão periférica no olho direito, apenas focal. Carol fez a transição da natação convencional para a paralímpica em 2018, quando conheceu o União e trocou Pernambuco, onde nasceu, pelo Rio Grande do Sul.

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