By Atleta do Rio Grande do Sul faz história na competição disputada no Canadá e se aproxima da vaga para Pequim 2022
Por Paulo Pinto / Global Sports
8 de novembro de 2021 / Curitiba (PR)
Em evento realizado pela International Bobsleigh & Skeleton Federation (IBSN) nesta segunda-feira (8), Nicole Rocha Silveira obteve mais um resultado histórico para o Brasil em esportes no gelo. A atleta conquistou novamente a medalha de ouro na Copa América de Skeleton, repetindo a façanha realizada no domingo (7) em Whistler, uma cidade ao norte de Vancouver, na Colúmbia Britânica, Canadá.
Com a conquista do segundo ouro, a vencedora do Prêmio Brasil Olímpico de 2019 na categoria Desportos no Gelo consegue um importante resultado para garantir sua classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim. Agora, a atleta gaúcha totaliza 150 pontos na competição que acontece na América do Norte. Pontos importantes para o ranking olímpico da IBSN.
O foco dos brasileiros que disputam a Copa América é conseguir a pontuação necessária para assegurar vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim, que serão realizados em fevereiro do próximo ano. No caso específico de Nicole Silveira, os dois ouros aproximam a atleta ainda mais da classificação para as Olimpíadas de Inverno. Agora, a expectativa está no desempenho da brasileira no terceiro e último dia de disputa, que acontece nesta terça-feira (9).
Em outubro, a gaúcha, que foi a primeira brasileira a competir numa Copa do Mundo de Skeleton, conquistou o oitavo lugar num evento teste para os Jogos Olímpicos de Inverno 2022.
“Estou sem palavras e muito agradecida. Tenho trabalhado muito mesmo, o ano todo, e estes resultados só mostram que estou no caminho certo!”, disse Nicole em uma rede social.
Para vencer pela primeira vez uma prova oficial da modalidade, Nicole liderou a primeira descida e, como a segunda foi cancelada devido às condições climáticas, ela ficou com o título da primeira prova da temporada. A brasileira fez 54s51, finalizando mais de meio segundo à frente da segunda colocada, a canadense Halle Clarke. Maddison Charney (55s27), outra canadense, completou o pódio.
Antes do skeleton, Nicole já praticou dança, ginástica artística, rugby, vôlei, futebol e fisiculturismo. Em 2017, foi convidada pela Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) a ingressar na seleção brasileira de bobsled. Após lutar por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, migrou para o skeleton, modalidade na qual vem demonstrando grande evolução.
