Plano elaborado pelo grupo de estudos criado pelo Comitê, que decidiu pela adoção de um décimo terceiro critério de distribuição
Fonte COB
16 de setembro de 2021 / Curitiba (PR)
Na busca pelo aprimoramento contínuo do repasse de recursos às confederações esportivas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou nesta sexta-feira, 10, o aperfeiçoamento dos critérios de distribuição dos recursos ordinários para o ciclo de 2022 a 2024. O anúncio foi realizado em encontro promovido pela entidade na sexta-feira (10), no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro, que reuniu presidentes e vice-presidentes das Confederações Brasileiras Olímpicas.
“A cada ciclo olímpico nós aprimoramos os nossos critérios. Dessa vez criamos um grupo de estudos, que fez sugestões e acrescentou novos pontos. Na revisão deste plano, buscamos mais uma vez oferecer um plano de distribuição meritocrática, que é um dos pilares da nossa gestão”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.
Aprovado pelo Conselho de Administração do COB, o projeto teve início com a criação do grupo de estudos a que se refere o presidente. Este grupo foi composto por seis integrantes do Conselho Diretor ou do Conselho de Administração do COB: Rogério Sampaio, diretor geral do COB; Jorge Bichara, diretor de Esportes do COB; Bernard Rajzman, membro do COI; Alberto Cavalcante Maciel Junior, presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD); José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC); e Yane Marques, presidente da Comissão de Atletas do COB.
Após alinhamento interno e a definição das propostas de aprimoramento, seis reuniões foram organizadas para definir os 13 critérios de distribuição (11 esportivos e 2 de gestão). A principal novidade está relacionada aos Jogos Pan-americanos, que passou a ser ainda mais valorizado. Em vez de pontuar as confederações por seus medalhistas no Pan, o grupo de estudos propôs que as entidades sejam reconhecidas pelo aproveitamento na conquista de medalhas na edição mais recente do evento e pela quantidade de ouros obtida no último Pan.
Cabe destacar que os 13 critérios existentes representam 50% do orçamento destinado às entidades, baseados na meritocracia. Deste percentual, os recursos destinados à avaliação da gestão das confederações devem somar entre 15% e 17% do peso total. Já a outra metade é um valor fixo, distribuído de forma igualitária às confederações.
“Estamos diante de um ciclo mais curto, mas que continuará valorizando a meritocracia. Quem tem melhores resultados e melhor gestão, recebe mais recursos. Esta fórmula deu certo para Tóquio e estamos confiantes que esses critérios rendam bons frutos em Paris”, disse o diretor geral do COB, Rogério Sampaio.
Além de discutir a revisão dos critérios de distribuição de recursos ordinários, a reunião promovida no Rio de Janeiro fez um balanço final da campanha brasileira nos Jogos de Tóquio, que terminou com o recorde de 21 medalhas conquistadas e o inédito 12° lugar no quadro geral de medalhas; e trouxe mais informações sobre a primeira Missão do novo ciclo olímpico: os Jogos Pan-americanos Júnior, que serão realizados entre 25 de novembro e 5 de dezembro.