Nomes se somam aos 7.197 contemplados pela maior lista da história do programa. Portaria foi publicada no Diário Oficial da União
Fonte Diretoria de Comunicação / Ministério da Cidadania
22 de agosto de 2021 / Curitiba (PR)
Depois de divulgar a maior lista da história do Programa Bolsa Atleta, em maio deste ano, com 7.197 contemplados, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania ampliou ainda mais esse número no dia 11 de agosto. Com a publicação da Portaria № 654 no Diário Oficial da União, foram incluídos no último edital outros 51 atletas de modalidades que passam a integrar os programas olímpico e paralímpico. O investimento anual, que era de R$ 97,6 milhões, agora salta para R$ 98,4 milhões.
Entre os 51 atletas, trinta são homens e 21 mulheres. Com isso, o total de contemplados pelo edital agora é de 7.248, sendo 5.609 de modalidades olímpicas e 1.639 de paralímpicas. Ao todo, são 4.151 homens e 3.097 mulheres. A categoria com o maior número de beneficiados é a nacional, com 4.890 atletas contemplados. Em seguida, aparecem a internacional (1.211), a estudantil (460), a olímpica e paralímpica (371), e a de base (316).
“Depois que publicamos a lista de contemplados, alguns atletas encaminham recursos ou então são remanescentes devido a alguma pendência documental. Com esse complemento, reforçamos e ampliamos ainda mais a lista publicada recentemente pelo Ministério da Cidadania”, destaca Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do Programa Bolsa Atleta.
Evolução
O Programa Bolsa Atleta foi criado em 2004. A primeira lista, de 2005, contemplou 975 atletas. Esse número foi sendo ampliado ao longo dos anos e, em 2012, já eram 5.050 beneficiados. Dois anos depois, o programa chegou a 6.704 esportistas, o maior número já registrado até então.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a presença do Bolsa Atleta ficou evidente. Dos 302 atletas da delegação brasileira, 242 (80%) eram bolsistas. Além disso, em 19 das 35 modalidades em que o Brasil teve representantes, 100% dos integrantes eram contemplados pelo programa. O país conquistou 21 pódios no Japão, sendo que 19 (90,45%) contaram com a presença do Bolsa Atleta (seis ouros, cinco pratas e oito bronzes).
Com essa campanha, a Nação Bolsa Atleta seria a 16ª no quadro geral de medalhas, à frente de todos os países da América do Sul (com exceção do Brasil) e de países como Coreia do Sul, Noruega, Suécia, Bélgica e Jamaica. No ciclo entre os Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2021, o grupo de medalhistas das modalidades individuais e em dupla, responsável por 19 das 21 medalhas, recebeu R$ 8,3 milhões de forma direta, via Bolsa Atleta. Quando se leva em conta a relação histórica dos esportistas com o programa, desde 2005, o montante investido sobe para R$ 12,7 milhões.