Alison dos Santos termina em quinto lugar no Mundial de Budapeste

Alison dos Santos termina em quinto lugar no Mundial de Budapeste

O atleta paulista bem que tentou um lugar no pódio, mas na final sentiu falta de ritmo de competição e acabou cometendo erros técnicos durante os 400 m com barreiras; o campeão mundial de 2022 passou por uma cirurgia no joelho direito em fevereiro

Por ASCOM CBAt
25 de agosto de 2023 / Curitiba (PR)

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021 e de ouro no Mundial do Oregon-2022, Alison dos Santos bem que tentou brigar por mais um pódio nos 400 m com barreiras do Mundial de Budapeste, na Hungria, mas não conseguiu. O brasileiro de 23 anos terminou em quinto lugar, com o tempo de 48.10, nesta quarta-feira (23/8), no estádio do Centro Nacional de Atletismo, totalmente lotado pelo público no quinto dia de competições.

O corredor paulista, nascido em São Joaquim da Barra, sentiu falta de ritmo de competição, batendo em barreiras e não conseguindo dar o seu número certo de passadas, em função de uma lesão no menisco lateral do joelho direito, sofrida em fevereiro, durante treinamento no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Passou por uma artroscopia, fez muita fisioterapia e a preparação do retorno ocorreu em Chula Vista, nos Estados Unidos.

“Eu tenho de estudar, ver o vídeo com calma. A gente estava preocupado com a falta de ritmo. Como eu disse final é final, são oito chances, eu entreguei o meu máximo na pista”, comentou o atleta, visivelmente decepcionado. “Na verdade, senti mesmo falta de ritmo porque competi muito pouco nesta temporada e isso acaba influenciando bastante na prova, ainda mais quando tem esse nível de competidores. Estou feliz e grato por estar aqui, poder competir com a rapaziada, estar saudável. Mas deixo a mensagem que o ano que vem é Paris e eu volto mais rápido e mais forte”, disse, referindo-se aos Jogos Olímpicos.

Piu, uma atleta que não comete erros, lamentou as falhas técnicas. “Foi frustrante, é para qualquer atleta bater na barreira, a gente sabe o quanto isso custa, mas é a vida. Somos atletas e estamos expostos a isso. Acontece! Graças a Deus, se tudo der certo, eu vou me preparar com tranquilidade, sem pressa, fazer todas as etapas de treino, ter ritmo e chegar competitivo nos Jogos Olímpicos.”

No Mundial de Budapeste, Alison venceu a eliminatória, no domingo (20/8), com 48.12, melhor tempo do dia, e ficou em segundo lugar nas semifinais de segunda-feira (21/8), com 47.38, marca que garantiria seu lugar no pódio nesta quarta-feira.

O recordista mundial e campeão olímpico em Tóquio, Karsten Warholm, confirmou o favoritismo e venceu com 46.89, seguido por Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, com 47.34, e do norte-americano Rai Benjamin, com 47.56. O jovem jamaicano Roshawn Clarke terminou em quarto, com 48.07.

Orientado por Felipe de Siqueira, o atleta do Pinheiros-SP ficou muito tempo sem competir. Antes do Mundial, Alison havia disputado apenas duas provas em 2023. E nas duas competições, válidas pela Liga Diamante, realizadas em julho, demonstrou estar recuperado. Na Silésia, Polônia, ficou em terceiro lugar nos 400 m rasos (44.73) e, em Mônaco, foi vice-campeão dos 400 m com barreiras (47.66), confirmando índices para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Gabriele Santos saltou 13,66 m e ficou em 23º lugar no salto triplo. A melhor marca da qualificação foi da jamaicana Shanieka Ricketts, com 14,67 m. Tatiane Raquel da Silva foi a 35ª colocada nos 3.000 m com obstáculos, com 10:19.80 – a mais rápida na qualificação foi Jackline Chepkoech, do Quênia, com 9:16.41.

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