Olimpíadas de inverno começam no próximo dia 4 de fevereiro, em Pequim, e entidade teme que a carne chinesa esteja contaminada com substâncias proibidas
Por Lian Morgan / Inside the games
18 de janeiro de 2022 / Curitiba (PR)
A Agência Mundial Antidoping (Wada) recomendou “extrema cautela” aos atletas que forem a Pequim durante as Olimpíadas de Inverno na hora de comer carne no país. A entidade teme uma possível contaminação com substâncias proibidas.
A indicação da Wada vem pouco depois da agência antidoping da Alemanha recomendar que os atletas do país não comam carne na China e busquem outras alternativas. A carne chinesa já teve níveis de esteroide detectados.
Um representante da agência disse que a indicação é que os atletas só comam “em locais que receberem a liberação completa dos organizadores dos Jogos Olímpicos”. Os atletas, porém, devem fazer a maior parte das refeições na Vila Olímpica.
Segundo a entidade, os organizadores e o governo tem “a responsabilidade de garantir que a carne disponibilizada para os atletas não esteja contaminada”, incluindo a vila. Os atletas não poderão ter contato com o mundo externo durante a estadia em Pequim por conta dos riscos da pandemia.
A substância, Clenbuterol, é encontrada em níveis “muito baixos” na carne consumida em alguns países, especialmente China e México. A Wada inclusive mudou o regulamento para prever esse tipo de caso em 2019. A modificação prevê investigação em caso de níveis mínimos detectados.