By Dirigente brasileiro foi condecorado pelo trabalho realizado no vôlei mundialmente; Pelé, Adhemar Ferreira da Silva e Maria Lenk também já receberam honraria.
Por ge
Curitiba, 22 de março de 2025
No último dia da 144ª sessão dos membros do COI, em Pylos, na Grécia, o presidente Thomas Bach concedeu a Ordem Olímpica ao brasileiro Ary Graça, ex-presidente da CBV e por 12 anos presidente da FIVB (Federação Internacional de Voleibol). Esta honraria é dada a pessoas que contribuíram para o movimento olímpico. O brasileiro recebeu nesta sexta-feira o colar com aros olímpicos em homenagem pelo trabalho desenvolvido mundialmente no vôlei durante a carreira.
“Ary foi um verdadeiro pioneiro, redefinindo o voleibol, inovando nos campeonatos e levando o esporte globalmente e levando os valores olímpicos pelo mundo. Seu trabalho na presidência da Federação Internacional de Vôlei tem sido transformador, e para muitos, inovador. Nos últimos 12 anos, você levou a comunidade do vôlei para outro nível de progresso e expansão. O sucesso do vôlei nas Olimpíadas de Paris 2024 é a prova dessa transformação”, declarou o alemão diante dos membros do COI durante a cerimônia.
Ary Graça foi jogador de vôlei nos anos 60 e treinador entre os anos 70 e 80, antes de se dedicar à gestão esportiva. Foi presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) entre 1997 e 2014, e renunciou ao cargo após ter seu nome envolvido em uma acusação de corrupção, em um escândalo chamado de “Dossiê Vôlei”. O inquérito, no entanto, foi arquivado em 2019. Em 2013, o dirigente brasileiro assumiu a presidência da Federação Internacional de Vôlei e permaneceu no cargo até o fim de 2024.
Outros brasileiros já receberam a mesma condecoração do Comitê Olímpico Internacional: Maria Lenk, em 2000, por sua carreira e pioneirismo na natação feminina; o bicampeão olímpico no salto triplo Adhemar Ferreira da Silva, também em 2000, e o atleta do século Pelé, presenteado em 2016, pouco antes das Olimpíadas do Rio.
