Gabriel Geraldo conquista seu segundo ouro em Tóquio e o Brasil se aproxima de novo recorde em Jogos Paralímpicos

Gabriel Geraldo conquista seu segundo ouro em Tóquio e o Brasil se aproxima de novo recorde em Jogos Paralímpicos

Aos 19 anos, o mineiro subiu ao lugar mais alto do pódio da categoria 50m costas pela classe S2, sagrando-se medalhista de ouro com o tempo de 53s96

Por CPB
4 de setembro de 2021 / Curitiba (PR)

O mineiro Gabriel Geraldo, de 19 anos, conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Após vencer os 200m livres (classe S2), o atleta também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 50m costas, com o tempo de 53s96, na manhã desta quinta-feira (2), no Centro Aquático de Tóquio.

Gabriel Geraldo também já havia conquistado uma prata nos 100m costas, sendo o primeiro medalhista brasileiro nesta edição dos Jogos. Na prova desta quinta-feira, a prata ficou com o chileno Alberto Abarza (57s76) e o bronze com Vladimir Danilenko, do Comitê Paralímpico Russo (59s47).

“As três medalhas têm um espaço especial no meu coração. Os 50m costas é uma prova rápida. A gente tem que aproveitar as vantagens e não pode errar. Porque qualquer erro pode custar caro. Fico feliz por também poder mostrar minha alegria. Sempre estou sorrindo e dançando. É uma felicidade poder inspirar as crianças, com ou sem deficiência “, disse Gabriel.

Ainda na piscina, Gabriel Geraldo comemora mais uma vitória em Tóquio © Miriam Jeske / CPB

Esta foi a 18ª medalha de ouro brasileira na capital japonesa. Agora, faltam apenas três para o país igualar a melhor marca de medalhas douradas em uma única edição. O recorde de 21 ouros foi alcançado em Londres 2012. Em Tóquio, o Brasil também já alcançou a histórica marca de 100 medalhas de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, após a vitória do fundista Yeltsin Jacques na prova dos 1.500m.

Além das duas medalhas de ouro de Gabriel Geraldo, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio no Japão com: Talisson Glock (400m livre na classe S6), Alessandro Silva (lançamento de disco na classe F11), Beth Gomes (lançamento de disco na classe F52), Claudiney Batista (lançamento de disco na classe F56), Alana Maldonado (judô na categoria até 70kg), Mariana D’Andrea (halterofilismo na categoria até 73kg), Gabriel Bandeira (100m borboleta na classe S14), Carol Santiago (100m peito, 50m e 100 m livre na classe S12), Wendell Belarmino (50m na classe S11), Silvânia Costa (salto em distância na classe T11), Petrúcio Ferreira (100m rasos na classe T47), Yeltsin Jacques (1.500m e 5.000m na classe T11) e Wallace dos Santos (arremesso de peso na classe F55).

Histórico

Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava, nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).

Principais conquistas

Além dos dois ouros e da prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Gabriel conquistou as medalhas de ouro nos 50 e 100m livres, além do bronze nos 50m costas e nos 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.

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