Conselho Nacional de Dança Desportiva é responsável pela modalidade, que estreia no Programa Olímpico em 2024
Fonte COB
14 de novembro de 2021 / Curitiba (PR)
O anuncio da inclusão da dança breaking nos Jogos Olímpicos pegou muita gente de surpresa. A modalidade encantou o público dos Jogos da Juventude Buenos Aires 2018, chamou a atenção do Comitê Olímpico Internacional e agora faz parte do programa de Paris 2024, daqui a menos de três anos. Para acelerar a preparação dos atletas brasileiros, o Comitê Olímpico do Brasil e o Conselho Nacional de Dança Desportiva (CNDD) estreitaram laços e realizaram uma primeira reunião presencial nesta quinta-feira (11).
“Fomos muito bem recebidos por todos no COB. Essa reunião é extremamente importante para podermos entender o lado organizacional do Movimento Olímpico. Já tínhamos orientações da World Dancesport Federation, mas não esse encaminhamento mais específico, com todas as informações necessárias para que possamos desenvolver de uma maneira mais efetiva”, afirmou o presidente da CNDD Patric Machado Tebaldi, fazendo questão de informar que a modalidade é chamada de dança breaking no Brasil.
Além do presidente da CNDD, estavam presentes a vice-diretora de dança breaking Lucimar Cardoso, o gerente de desenvolvimento José Ricardo Cardoso, o diretor técnico José Bispo de Assis e o diretor de arbitragem William Miyashiro. Os dirigentes assistiram apresentações dos líderes das áreas do COB de Planejamento Esportivo, Desenvolvimento Esportivo, Centro de Treinamento Time Brasil, Laboratório Olímpico, Programa GET, Prestação de Contas, Compras, Comunicação e Marketing e Planejamento para 2022.
O encontro foi aberto pelo presidente do COB Paulo Wanderley que desejou as boas-vindas ao Movimento Olímpico. “Estamos vivendo um momento ímpar, com estreia da dança breaking em Paris 2024. Essa é uma modalidade muito interessante, com uma plástica sensacional e nós do COB temos uma boa expectativa em cima da participação brasileira.”
“Esse é um primeiro contato de vocês com o Movimento Olímpico brasileiro, em uma ação que o COB costuma fazer com as entidades dirigentes das modalidades que entram no Programa Olímpico. Sejam muito bem-vindos ao COB, bom trabalho e aproveitem bastante. Tenho certeza de que este será apenas o primeiro encontro de muitos”, completou o presidente.
Dança breaking
A modalidade fez parte dos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude Buenos Aires 2018 e chamou atenção do público. O torneio na Argentina não teve a presença de b-boys e nem de b-girls brasileiros, nome pelos quais os competidores são conhecidos. Fundado em 20 de fevereiro de 2013, o CNDD é associado ao World Dancesport Federation e promove, orienta, regula e realiza campeonatos de dança esportiva no país. A entidade está otimista com a estreia em Paris 2024.
“É a primeira dança que entra no programa olímpico e as minhas expectativas são as mais altas possíveis. Acho que vamos fazer com que as pessoas vejam que aquela prática que elas fazem em casa, por exemplo, pode ser feita de uma maneira profissional e esportiva. As pessoas vão começar a ver a dança na pista, nas disputas. Então, por isso, eu estou muito otimista. Eu tenho certeza que vamos influenciar às pessoas a dançarem e se movimentarem” contou o presidente da CNDD.