By O atleta superou expectativas no salto com vara e se consagrou como o primeiro brasileiro a ir ao pódio pelo atletismo em duas Olimpíadas consecutivas desde Sydney 2000
Por Helena Sbrissia / Global Sports
3 de agosto de 2021 / Curitiba (PR)
Thiago Braz, de 27 anos, conquistou nesta terça-feira (3) a segunda medalha olímpica de sua carreira: um bronze no salto com vara. O paulista já havia escrito seu nome na história do atletismo com o ouro no Rio 2016, mas a nova vitória o garante como o primeiro brasileiro a ir ao pódio pelo atletismo em duas Olimpíadas consecutivas desde Sydney 2000.
A sua melhor marca na prova foi de 5,87m, atrás apenas do norte-americano Christopher Nilsen (5,97m) e do sueco Armand Duplantis (6,02m). O europeu tentou ainda, sem sucesso, quebrar o recorde mundial de 6,19m. O recorde olímpico, de 6,03m, continua sendo de Thiago Braz na conquista do ouro há cinco anos.
Mesmo feliz com o segundo pódio olímpico, Thiago lembrou que nada foi fácil em Tóquio. “Na qualificação eu tive cãibra nas duas panturrilhas, e hoje a direita ainda estava doendo, tive de controlar a corrida. Mas os sinais foram acontecendo como se fosse tudo prosperando”, disse.
Thiago começou a competição ao saltar 5,55m na primeira tentativa. Acertou 5,70m e 5,80m no segundo salto. Já nos 5,87m, passou de primeira, superando a sua melhor marca anterior deste ano, de 5,82m. Contudo, infelizmente não conseguiu superar a marca de 5,92m.
O Brasil acumula, até agora, 14 medalhas: três de ouro, três de prata e oito de bronze. O país tem chances de superar seu recorde histórico, conseguido no Rio 2016, de 19 medalhas. Além das duas que já estão garantidas com o boxe e das apostas no futebol e no vôlei masculino, há grande expectativa de medalha com Ana Marcela Cunha, da maratona aquática. Há pelo menos outras seis boas chances de pódio: Darlan Romani, no atletismo; Isaquias Queiroz, na canoagem; Luizinho e Pedro Quintas, no skate; a dupla Alison e Evandro, no vôlei de praia; e o vôlei de quadra feminino.
