By Cátia faturou o bronze pela classe dois do tênis de mesa ao disputar a semifinal contra a sul-coreana Su Yeon Seo e perder por 3 sets a 1
Fonte G1
28 de agosto de 2021 / Curitiba (PR)
A mesa-tenista Cátia Oliveira, de Cerqueira César (SP), conquistou a 20ª medalha do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, neste sábado (28), pela classe dois do tênis de mesa. A atleta perdeu para a sul-coreana Su Yeon Seo na semifinal, por 3 sets a 1, e como não há disputa pelo terceiro lugar, Cátia ficou com o bronze. Ela começou a partida com a vitória no primeiro set, por 11 a 7, mas viu a adversária reagir nos sets seguintes, com resultados de 11 a 8, 11 a 5 e 11 a 9.
Cátia Oliveira estreou com vitória nas Paralimpíadas, na quarta-feira (25), quando venceu a finlandesa Aino Tapola. No dia seguinte, a brasileira foi derrotada pela polonesa Dorota Buclaw, mas mesmo assim avançou às quartas de final, quando derrotou a italiana Giada Rossi por 3 sets a 0 e garantiu a medalha de bronze.
“Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”, comemorou Cátia Oliveira. Ela tinha o sonho de defender a seleção brasileira de futebol e passou a jogar tênis de mesa depois que perdeu o movimento das pernas em um acidente de carro, em 2007.
Cátia passou a jogar tênis de mesa após acidente de carro
Na época, a jovem de 16 anos estava prestes a ser convocada para o Mundial sub 17, mas sofreu um trauma na coluna por causa da batida de carro e ficou paraplégica, impedida de participar do campeonato. A partir disso, a atleta teve que se adaptar e começou a jogar tênis de mesa. Desde então, além da medalha em Tóquio, Cátia já disputou as Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, conquistou medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos e, em 2018, foi campeã no Mundial de Tênis de Mesa na Eslovênia.
“Ela encontrou o tênis de mesa e renasceu a paixão dela pelo esporte. Ela sempre gostou de esporte com bola, desde pequena. E a paixão continua mesmo que seja com as mãos, e não com os pés. Os olhos dela brilham”, contou a mãe de Cátia, Rosana Aparecida da Silva.
