COI afirma que russos e bielorrussos não podem ser punidos por atos de seus governos

COI afirma que russos e bielorrussos não podem ser punidos por atos de seus governos

Presidente do Comitê Olímpico Internacional defende que atletas não podem ser discriminados apenas por terem passaporte dos países envolvidos diretamente na guerra contra a Ucrânia.

Fonte Redação do ge 
19 de julho de 2023 / São Paulo (SP)

Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach concedeu, nesta terça-feira (18), uma coletiva de imprensa para falar sobre a Olimpíada de Paris, cujo início está marcado para 27 de julho de 2024. A presença de atletas da Rússia e de Bielorussia foi um dos principais temas abordados. A presença de russos e bielorrussos na competição é duvidosa devido às sanções que os países, aliados na guerra contra a Ucrânia, sofrem. Entretanto, Bach sinalizou que conta com o apoio da maioria dos países que formam a Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países participem dos Jogos.

“Faremos tudo para cumprir a nossa missão, que é unir os atletas do mundo todo em uma competição pacífica. As federações estão levando em conta, trabalhando ativamente, nas recomendações que emitimos. Russos e bielorrussos estão participando dos eventos como atletas individuais “neutros”. Eles  estão respeitando, deixando claro que querem competir contra os melhores do mundo. Tivemos apoio do G7, da França, da Itália, dos EUA… 120 dos 193 países da ONU aprovaram a resolução. Estamos sendo apoiados e encorajados para cumprir nossa missão de unir o mundo ao invés de dividi-lo. Estamos confiantes de que poderemos cumprir a missão daqui a um ano. Estamos monitorando a situação no campo de jogo, vendo se as regras e condições estão sendo respeitadas por todos para, no último estágio, tomar as decisões. Estamos focados na missão, fazendo o melhor que podemos, para não discriminar nenhum atleta, para construirmos pontes e não muros.”

Questionado novamente sobre o tema, Bach frisou que os atletas de Rússia e Bielorrussos não deveriam ser penalizados pelos atos de seus governos.

“Temos a responsabilidade de não punir atletas pelos atos de seus governos. E os atletas de todo o mundo que nos apoiam neste quesito, sempre expressam o mesmo. Dois relatores da ONU deixaram claro que não podemos discriminar ninguém por causa de seu passaporte. E o caminho que escolhemos com a definição de atletas individuais neutros, seria um passo na direção correta. Por este motivo, temos o apoio da maioria dos comitês olímpicos.”

Desde a invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro do ano passado, o país e seu aliado Bielorussia encaram sanções esportivas do COI. Eles não estão participando e nem sendo representados em nenhum evento esportivo internacional organizado ou apoiado por uma IF (Federação Internacional) ou CON (Comitê Olímpico Nacional); nenhuma bandeira, hino, cores ou quaisquer outras identificações desses países estão sendo exibidas em qualquer evento esportivo ou encontro; e nenhum funcionário do governo ou estado russo e bielorusso deve ser convidado ou credenciado para qualquer evento ou reunião esportiva internacional.

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